Artista baiano é selecionado para o 7º Prêmio EDP nas Artes, realizado em parceria com Instituto Tomie Ohtake
Anúncio dos premiados está previsto para outubro, junto com abertura de exposição dos selecionados no Instituto Tomie Ohtake
Foto: Rick Van Pelt |
Felipe Rezende é formado em Artes Plásticas pela Universidade Federal da Bahia. Trabalha sobretudo com o desenho e suas possibilidades expansivas, constituindo um encontro com o cotidiano e elementos nele contidos. O labor e as deambulações, o entorno e seus restos, as pequenas histórias e os casos de dimensão pública servem de material para construção de narrativas visuais num liame entre ficção e realidade.
Além dele, foram selecionados também: Arivanio Alves, Quixelô - CE; Davi de Jesus do Nascimento, Pirapora - MG; Emerson Munduruku - Uyra Sodoma, Manaus - AM; Érica Storer de Araújo, Curitiba - PR; Gu da Cei, Ceilândia - DF; Hariel Revignet, Goiânia - GO; Luana Vitra, Contagem - MG; Talles Lopes, Anápolis - GO e Yná Kabe Rodríguez, Brasília - DF.
Do total de inscrições, foram pré-selecionados 20 nomes, mediante análise de portfólio, desempenhada por um júri composto pelos artistas Arthur Chaves, Dora Longo Bahia e Elilson e pelos curadores Amanda Carneiro e Theo Monteiro. Após entrevistas individuais por vídeo-chamada, definiu-se a lista dos 10 selecionados. O grupo receberá acompanhamento personalizado da equipe de jurados para o processo de realização das respectivas obras. Este acompanhamento, oportunidade rara para jovens artistas, implementa os critérios para a escolha dos três premiados.
A premiação se completa com a exposição dos trabalhos dos 10 artistas no Instituto Tomie Ohtake. A abertura da exposição e o anúncio dos três premiados com residências internacionais, deverá acontecer em 1º de outubro deste ano, data a ser confirmada em função das orientações sanitárias e governamentais a respeito do controle da pandemia da Covid-19.
Voltado para estimular a produção artística contemporânea, o Prêmio EDP nas Artes é dedicado a jovens artistas de todo o Brasil, nascidos ou residentes no país há pelo menos dois anos, com idade entre 18 e 29 anos. A iniciativa, além da premiação, contempla uma série de atividades ao longo do ano, como cursos, palestras, lives e workshops em regiões brasileiras onde o acesso à arte contemporânea é mais restrito.
Na edição anterior, em 2018, os três premiados com residências artísticas internacionais foram Marie Carangi (Recife - PE, 1989); Elilson (Recife - PE, 1991) e Iagor João Barbosa Peres (Rio De Janeiro - RJ, 1995).
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