Todos os sábados, às cinco horas da tarde na Colômbia, sete da noite no Brasil, escritores de toda cosmogonia, dúvidas e perguntas contraídas se reúnem para ouvir a outra dimensão da palavra. A força ilimitada da linguagem quando é transformada em arte.
Não há outra razão senão apreciar a poesia e sua capacidade de mover as batidas do coração amoroso e transformar sonhos em cores do arco-íris. Transformar toda a fé bela e divina, daquele coração que bate quando alguém está vivo.
Como diria o grande escritor português Humberto Eco "A cor dos seus olhos é a cor da minha poesia, com o teu caminhar, caminham os meus versos, com seus cabelos na brisa balançam minhas palavras, coloco minha voz na sua mão para que você a leve com calma seus dedos".
O workshop é um ponto de confluência onde diferentes computadores portáteis, telefones de última geração e vozes de todo o mundo se reúnem, como o anti-burrobolsonarista, anti-supremacista e antídoto Valdeck Almeida, Cacau Novaes (irônico, mordaz e impertinente) e Cristina Leilane do Brasil.
Também somos acompanhados por Silvia Jayo, da Argentina, uma fervorosa defensora dos direitos humanos e militante da liberdade.
De (Espanha) Catalunha Josep Lieixà, o poeta de todos os mundos que renunciou ao seu futuro monárquico garantido para se tornar um hedonista sem coroa, poeta e viajante.
Temos a presença de poetas de diferentes cidades da Colômbia reportadas com Covid 19.
De Barranquilla, as provocadoras, sensuais, oníricas e sempre perturbadoras da estabilidade racional de homens bons e justos (eu me incluo) Janeth Gallego e Yenis Judith Mindiola
O pintor sempre radiante, afiado e crítico, pós-pandemia do mar aberto e inquisidor dos feitos falsos Oswaldo Cantillo.
Rolando de Cruz, professor com antecedentes pirotécnicos a Macondo e um prestigioso empacotador de sardinha, peixe-gato e peixe-lixeiro que se orgulha de suas mesas evisceradas, onde, segundo o vigia, foram escritas as melhores histórias da vanguarda colombiana.
De Antioquia Josué Sánchez, escritores de Mompox e Caldas.
De Santa Catalina, Bolívar a escritora, poeta e compositora Damaris Castro.
De San Jacinto Alejandro Rodelo Caro, vencedor do sofisticado prêmio A Pena de Peruzinho Nobel desta semana.
Este grupo tem o anti-workshopista, incômodo, dissociador, anarquista e reciclador Gonzalo Alvarino. Ressalta-se que ele tem apenas alguns dias restantes em nossa oficina e ele já foi dispensado da Geração Falida, um grupo literário que por sinal distribui vales-alimentação, bônus e sacolas de Bem-estar aos seus membros como uma forma de chantagem para garantir a permanência dos escribas; Foi até comentado que eles aceitam justificativas metafísicas e teorias de aprimoramento pessoal para compensar criações.
Todos os escritores de San Jacinto e Colômbia são convidados a participar, de preferência aqueles que não têm registro de roubo de gás propano e não são denunciados na Liga da Justiça... mesmo que escrevam mal, estejam infectados de lugares comuns e tenham o clichê como um vaso comunicante e o expressionismo como uma metáfora da penteadeira.
Contatos: +57 300 753 1666 Whatsapp / Facebook: Poetas de San Jacinto
Por Neil Reyes Anillo
Escritor e poeta colombiano
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