Pular para o conteúdo principal

Importância do profissional da educação

 “Ele(a) foi meu(minha) professor(a)”. Já parou para pensar que essa expressão pode ser dita por qualquer pessoa de sucesso nas mais variadas áreas? Bilionários, médicos, advogados, jornalistas, intelectuais, todos já passaram pela mão de um profissional da educação.

Ou seja: não há nenhuma profissão que ajude tanto no desenvolvimento de uma sociedade quanto aqueles que atuam diretamente na área educacional. Afinal, esse é um dos ofícios mais antigos do mundo, ganhando uma ênfase histórica na Grécia Antiga. Contudo, sua importância remete a tempos imemoráveis.

Onde você olhar, haverá um professor

Segundo dados da Estatísticas dos Professores no Brasil, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira do Ministério da Educação (Inep/MEC), há cerca de 2,6 milhões de professores no nosso país.

Isso representa 1,22% da população brasileira atuando no ensino de nossos bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos – que, estima-se, somem quase 58 milhões de alunos no território brasileiro.

Ou seja: para onde você olhar, seja na educação infantil, básica, superior, técnica ou de jovens/adultos, haverá um professor. Cada um com sua competência e especialidade, contribuindo para que as várias áreas do conhecimento tenham pessoas cada vez mais capacitadas.

Em resumo, não há um avanço da sociedade, em qualquer esfera que se imagina, se não houver um profissional da educação. Quantos atletas de alto nível estariam onde estão sem seus técnicos e preparadores físicos? Como ser um artista sem aprender as variadas linguagens passadas em sala de aula?

Como chegamos até aqui?

Um dos intelectuais mais reconhecidos do seu tempo, Dom Pedro II, imperador do Brasil no século XIX, disse: “Se não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro.”

O que o monarca aponta é um retrato da atual configuração da sociedade: os estudos da Antiguidade no Ocidente e Oriente, os avanços científicos e teóricos da Idade Média, a Revolução Industrial e a Modernidade tecnológica passaram, efetivamente, por professores que construíram brilhantes alunos – e que, consequentemente, tornaram-se educadores.

Perceba que não há outro caminho para o desenvolvimento do nosso mundo sem um profissional da educação para direcionar seus pupilos. Não à toa, o ensino deixou de ser uma opção (como nos séculos passados), tornando-se um direito.

Não é apenas ensinar, é formar o ser humano

Todo esse ínterim nos traz a uma questão central: não é apenas ensinar disciplinas, matérias, áreas de conhecimento – apesar de ser indispensável. O professor vai muito além e desenvolve a pessoa como ser humano em vários aspectos:

  • Capacitação para utilizar suas habilidades cognitivas;
  • A identificação de habilidades natas dos alunos;
  • Melhora na autoconfiança e autoestima através do aprendizado;
  • Desenvolve a afetividade em grupo, principalmente para os pequenos que deixam o seio familiar;
  • Torna-se, basicamente, uma ajuda em momentos de angústia, medo, dúvida e outros sentimentos dos alunos/pupilos.

Resumindo: estamos falando do profissional mais completo que conhecemos. O professor é fundamental na educação formal, contudo, é ainda mais indispensável como pilar de uma sociedade.

Por isso, quando olhar para quem te alfabetizou ou te ensinou a mais específica das técnicas, lembre-se de apontar e dizer com orgulho: “ele(a) foi meu(minha) professor(a)”!


Por Paco Editorial

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Lucas de Matos participa de bate papo e sessão de autógrafos no Nosso Sarau

A edição de maio do Nosso Sarau traz o escritor Lucas de Matos, que participa de um bate papo e de uma sessão de autógrafos de seus livros “Antes que o mar silencie” e “Preto Ozado”. O evento acontece no KreativLab do Goethe-Institut Salvador no dia 28 de maio (quarta-feira), das 18h às 21h30, e a entrada é gratuita. O Nosso Sarau também é transmitido ao vivo pelo Instagram @nossosarau.ssa . A noite ainda tem recital de poesia, com Alvorecer Santos, Ametista Nunes, Cacau Novaes, Décio Torres, Emerson Bulcão, Glória Terra, João Fernando Gouveia, Larah Oliveira, Manuela Barreto e Pareta Calderash, além de um pocket show com Pedro Manuel e Ritta Cidhreira. Sobre o autor Comunicador e escritor de Salvador, Bahia, Lucas de Matos atua na área da poesia escrita e falada desde 2015. É autor de “Preto Ozado” (2022) e “Antes que o Mar Silencie” (2024), livros de poesias lançados pelo Selo Principis da Editora Ciranda Cultural, e tem circulado pelo Brasil em lançamentos e atividades de ar...

Cacau Novaes entrevista Nego Jhá: 'Vem pro cabaré'

Nêgo Jhá é uma banda do interior da Bahia, da cidade de Iguaí, situada no Centro Sul do estado, criada em janeiro de 2018, por Guilherme Santana e Gabriel Almeida, através de u ma simples brincadeira entre amigos, que resultou em um trabalho profissional.  A banda já contabiliza mais de 30 milhões de visualizações no YouTube com suas músicas, entre elas, destaca-se “Cabaré”, música de trabalho gravada por artistas famosos, que compartilharam vídeos, que viralizaram na internet, ouvindo e dançando o hit do momento em todo o Brasil. Até no BBB21 da Rede Globo já tocou a música dos garotos. Foto: Divulgação Confira abaixo a entrevista com os integrantes da Nego Jhá: Cacau Novaes - Como surgiu a ideia de criar Nego Jhá? Como tudo começou?  Nego Jhá -  Através de uma brincadeira entre mim, Guilherme, e meu amigo Gabriel, que toca teclado.  No início não tínhamos em mente de que isso se tornaria algo profissional, pensamos apenas em gravar por diversão e resenha. Ca...

Nosso Sarau recebe o escritor Goulart Gomes na edição de abril

A edição do Nosso Sarau de abril recebe Goulart Gomes, que realiza o lançamento de seu livro   Não foi tempo perdido , uma antologia pessoal comemorativa aos 40 anos de literatura do autor. O evento tem ainda bate papo com o escritor, feira de livros, recital de poesia, com participação de Alvorecer Santos, Ametista Nunes, Cacau Novaes, Dilu Machado, Emerson Bulcão, João Fernando Gouveia, Ramon Argolo, Rita Pinheiro e Rosana Paulo, além de um   pocket show   com Jorge Carrano e Chá Rize, entre outras atividades. O Nosso Sarau é um evento colaborativo, sem fins lucrativos, que tem a curadoria e produção de Cacau Novaes, coordenação artística de Alvorecer Santos e Marcos Peixe, com participação de diversos artistas e conta com o apoio cultural do Goethe-Institut Salvador. Toda a programação, que acontece presencialmente, também é transmitida ao vivo pelo Instagram  @nossosarau.ssa  na íntegra. Sobre o autor: Goulart Gomes é escritor, historiador e museólogo, criad...

Cacau Novaes é um dos convidados do Festival Literário do Médio Sudoeste da Bahia

O escritor José Carlos Assunção Novaes (Cacau Novaes) é um dos convidados do I Festival Literário do Médio Sudoeste da Bahia que acontece de hoje (22) até o domingo (25) no município de Itarantim. Cacau Novaes participa do evento em roda de conversa sobre a literatura no Médio Sudoeste da Bahia, em lançamento de livros e como mediador de uma roda de conversa. O escritor lança os seus livros “Eu só queria ver o pôr do sol”, Fonte de Beber Água” e “Marádida”. Confira programação abaixo. Além de Itarantim, mais 12 municípios do Território estão envolvidos nesse grande encontro da arte e cultura. Na programação estão lançamentos de livros de diversos autores baianos, presença de editoras da capital e interior, shows musicais, oficinas culturais, teatro e literatura infantis, brinquedoteca, exibição comentada de filmes produzidos por diretores baianos, além de rodas de conversa com diversos autores e autoras e, ainda, feiras de agricultura familiar e artesanato. Saraus, concursos de poesi...

Carlinhos Brown lança "A bota", música em parceria com Guilherme Menezes

A canção “A bota”, lançada por Carlinhos Brown ontem à noite, se encaixa tão perfeitamente no infortúnio do afro-americado morto dias atrás por um policial branco. Pode ser interpretada como uma reação criativa inspirada no caso que incendiou os Estados Unidos e provocou reações no mundo inteiro. Mas só os últimos versos foram acrescentados por Brown, depois da morte de George Floyd, à composição do seu novo parceiro. Guilherme Menezes e Carlinhos Brown - Foto: Montagem/Reprodução Além de inserir referências ao episódio de Minneapolis, como algumas das últimas palavras de Floyd, Brown compôs um arranjo que confere força suficiente para a música esquentar ainda mais o debate sobre racismo pelo caminho da arte. O clipe de lançamento mescla cenas do cantor no estúdio, imagens de escravos em senzalas brasileiras e cenas dos protestos recentes nas cidades norte-americanas, num ritmo sincopado que lembra rodas de capoeira. De quebra, Carlinhos Brown devolve à música baiana, um compositor que...